Tenho medo do silêncio. Ele me apavora, aterra, horroriza, assombra, horripila. Preciso de algum barulho, mesmo que seja apenas o do teclado, a essa hora da noite, ou tão só de minha mente, para que tudo para continue seguindo seu rumo. Ou algum rumo. E faça sentido.
Um grilo começa a cantar exatamente agora. Parece que veio me fazer companhia nessa necessidade de fugir do silêncio. Será que os grilos também são assim?
Cada vez mais, nos são dadas menos oportunidades de estar só. Ao mesmo tempo em que, quanto mais há solitários, menos há silêncio [... ... ...]
Um blogueiro (não diga!). Aqui do sul do mundo, “cascavio” a superfície, a maquiagem, a máscara e a história bem-contada. Procuro nas minúcias o relevante, a graça e o inusitado, pois julgo aí se encontrarem os maiores significados. Tento viver D’us leve e profundamente, à medida que tento conhecê-lo, imaginando que a vida não é um tratado. Afirmo que Cristo é minha razão de existir e busco não fazer disso um mero falatório. Acredito na inexpugnável força da amizade, neste mundo de solitários, e cultivo um lindo e rosado amor em forma de mulher, que acrescenta cores, sorrisos e suspiros ao coração. Devaneio que todos podem me ouvir. Não me envergonho de ser humano: luto, choro, defendo, acuso. Grito e sussurro. E duvido. Entretanto, não tenho conseguido fugir do compromisso que tenho com D’us, com o amor, com a vida, com as pessoas e com minha geração. Procuro a Essência da Coisa. Nessa busca, seus comentários são essenciais... Quanto a este blog? Ele reflete tudo isso.